domingo, 4 de dezembro de 2011

Abril 2008



Ótimos, não óbvios
Jornal Hoje em Dia
Viviane Moreno
REPÓRTER

A história de Flávio Venturini, do grupo 14 Bis e de Sá, Rodrix e Guarabyra se cruza em vários momentos, em encontros e parcerias de sucesso. Natural, então, que resolvam montar um espetáculo com todos juntos no palco, pela primeira vez. A estréia será dia 30 de maio, no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte. Se tudo der certo, viajam em turnê e registram o encontro em CD/DVD. Melhor: nenhum deles quer um show limitado ao repasse de sucessos, e composições inéditas devem constar do repertório.
Vai depender de conciliarem agendas, projetos individuais: Flávio Venturini planeja um DVD para comemorar os 30 anos de carreira-solo; Sá, Rodrix e Guarabyra entram em estúdio em abril, depois de sete anos, para gravar um álbum de inéditas; o 14 Bis curte a boa repercussão do DVD de estréia, lançado ano passado, e pensa em um segundo, com novidades.
Vamos por partes. Flávio Venturini diz que seu DVD terá alguns sucessos da carreira, mas que não vai se prender a isso. «Ultimamente, tenho achado os DVDs muito chatos, repetitivos. O interessante é mostrar a intimidade do artista, o momento de produção e coisas novas», avalia, acrescentando que pensa em convidar artistas ligados à sua trajetória, mas ainda não pode confirmar nomes, nem os óbvios, porque «isso depende da gravadora».
O 14 Bis também quer sair do óbvio na hora de gravar o segundo DVD. Cláudio Venturini e Vermelho defendem que o trabalho deve trazer inéditas e releituras de músicas do 14 Bis que passaram despercebidas. «Escuto muito 14 Bis e me agrada mais as coisas que estão escondidas e só os fãs de verdade conhecem. Tem muita coisa que considero pérolas, muita coisa que merece ser revisitada e recriada», reforça Flávio Venturini, que quer fazer parte do registro - no primeiro, não conseguiu chegar a tempo para o show realizado dia 23 de dezembro de 2006, no Grande Teatro Palácio das Artes, por causa do apagão aéreo; acabou aparecendo só nos extras, numa gravação em estúdio, assim como Rogério Flausino.
Mas, antes do DVD, o 14 Bis libera quatro inéditas para os fãs: duas, brevemente, para download gratuito no site «www.14bis.com.br», que estréia novo formato nos próximos dias; outras duas como bônus da nova tiragem do CD gravado no Palácio das Artes.
Por sua vez, Sá conta que o trio vai gravar disco (a previsão é que chegue às lojas em setembro) com 90% de inéditas. «É difícil vender a idéia para a gravadora, que quer que a gente regrave, pela décima vez, 'Espanhola', 'Roque Santeiro', 'Sobradinho' e 'Estrela Natureza'. Mas é uma oportunidade de mostrar que os grupos não deitaram em cima do sucesso, continuam fazendo coisa nova e colocando a cara a tapa, sem medo, até porque a experiência ensina o que funciona e o que não funciona».
Mas, voltemos ao grande encontro. «Como é que ninguém pensou nisso antes? O que admira não é acontecer, é não ter acontecido antes», considera Sá, lembrando que o caminho de Sá, Rodrix, Guarabyra, Flávio Venturini, Magrão, Hely, Vermelho e Cláudio Venturini tem se cruzado várias vezes ao longo de tantos anos. «Eles representam uma época», ressalta o produtor Gegê Lara, para quem o encontro é produto 100% mineiro, ainda que haja baiano e carioca no meio. Flávio Venturini só não se conforma com a ausência d'O Terço. «Pode ser a quarta banda, seria a história completa».
O repertório tem algumas escolhas óbvias como «Caçador de Mim» (parceria de Sá e Magrão) e «Espanhola» (de Flávio Venturini e Garabyra). Flávio Venturini também diz que gostaria de cantar «Criaturas da noite» com Sá. «Não vai ser complicado, temos muitas parcerias; até com Hely já compus, e olha que baterista não é de compôr muito», observa Sá, acrescentando que também tem música inédita com Flávio Venturini. E podem surgir outras até lá. Para Sá, difícil será escolher entre mais de 300 músicas. «Cada um tem vinte e tantos discos gravados, vai ser um trabalho de pesquisa». Uma solução, ironiza, seria fazer um show de cinco, seis horas, como Hermeto Paschoal e os discursos de Fidel Castro.
Não é só o repertório que promete. «Tem muita coisa pra fazer, pra misturar, teremos oito vocais, de repente torna-se uma banda só...», planeja Luís Carlos Sá.
Mas, quem vai querer conferir isso tudo? «A geração da gente vai ao show e tem uma moçada nova interessada em boa música, a que costumo chamar de linda juventude, que ouviu a gente através de seus pais, e também vai», registra Vermelho. «Atravessamos três gerações», complementa Sá, para quem a diferença básica, de 1970 para cá, é o progresso tecnológico. «O pop não tem mudança de melodia e letra, o sentimento das pessoas não mudou, mas a produção mudou, a ferramenta sim», afirma, exemplificando com o poder conferido aos blogs, You Tube, My Space, Orkut e similares.
Eles só não gostam de rótulos. «Quando fazem um festival de rock, falam para não chamar o 14 Bis porque vamos cantar 'Espanhola'; quando querem show de MPB, falam pra não chamar o 14 Bis porque vamos ligar a distorção; não admitem esse passeio por vários estilos», reclama Cláudio Venturini.
«É difícil rotular as coisas hoje; com a globalização, qualquer compositor ouve de tudo. Rotulam meu trabalho de Clube da Esquina; realmente, foi uma das fases, mas fiz outras coisas, tive uma banda de rock progressivo, O Terço, uma banda pop, o 14 Bis, e meu trabalho hoje passeia pela MPB» _ analisa Flávio Venturini.
Sá também se diz incomodado com os rótulos. «Dá aflição quando ouço que a gente toca rock rural, e são 36 anos ouvindo isso. São dois anos de rock rural e 34 sem ele. A gente não tem preconceito com o rock rural, a gente só não sabe o que é». 
Julho 2007
Jornal Estado de Minas
Belo Horizonte
DVD 14 BIS AO VIVO - Charme de uma história
cultura.em@uai.com.br
Às vésperas de completar 30 anos de carreira, o14 Bis mostra que continua adorando o que faz.
Walter Sebastião
O rock, muitas vezes, com discutível facilidade e algum esnobismo, adora trocar sua história real por outra lendária, mítica. Tudo bem, há artistas e bandas que em um, dois, três discos fizeram revoluções. Mas nem por isso é menos charmosa a carreira de grupos que lutam/lutaram bravamente para compor sua obra, construída ao longo do tempo, o que presume vários discos, mostrando todo drama posto pela vontade de desenvolver uma linguagem. Como estes últimos não podem curtir os lucros da legenda “mortos” no auge do sucesso, só resta trabalhar, e muito. Muitas vezes, em constante enfrentamento com indústria que odeia singularidades, já que elas colocam o poder na mão do talento e não da máquina. E o primeiro derrota, sempre, a segunda.
Mesmo que leve tempo. É peso excessivo colocar a bela música do 14 Bis como exemplo desse fato. Mas são criações que mostram também isso. Às vésperas de completar 30 anos de carreira (13 discos), praticamente com a formação original (Magrão, baixo; Cláudio Venturini, guitarra; Vermelho, teclado; Hely Rodrigues, bateria), eles vão bem.
Estão em paz com sua história e continuam adorando fazer música. Como ficou claro no lançamento do primeiro DVD da banda, sábado, no Music Hall. Fazem show como se fosse concerto – é tudo muito divertido, mas não de embalo. Coisa de geração que entende o rock como música e não ritmo. Em quase duas horas exibiram, com mestria, rock autoral, elaborado, que faz conviver peso e leveza, melodia e ritmo, canto e poesia.
Canções que, saudando a vida, a amizade, a natureza, a viagem, se opõem à guerra, solidão, opressão e ao medo. Qualidades, diga-se, que o tempo só tem burilado, trazendo à música do grupo brilho digno de nota. O repertório foi retrospectivo (com algumas inéditas), mas frisando jóias, ainda pouco ouvidas como Mais uma vez , com letra de Renato Russo (e foi o próprio que pediu para escrever o texto da música). E, nesses momentos, o espetáculo mostrou música com tamanha identidade instrumental que, pode-se dizer, todo mundo conhece a sonoridade do 14 Bis e não as canções. Os clássicos vieram aos poucos: Uma velha canção rock and roll; Bola de meia, bola de gude; Caçador de mim; Canção da América; Espanhola; Todo azul do mar; Sal da Terra; Linda juventude.
Tudo deixando explicito a carreira longa que, sem negar uma origem (a face pop do Clube da Esquina), dialoga com vários momentos (inclusive vertentes que vieram com os anos 1980), filtrando o que interessa ao projeto do grupo.
Com a distancia do tempo, vai ficando evidente algo que e' bom reafirmar com clareza: o 14 Bis e' banda fundamental, histórica, do rock brasileiro. Não só uma das de melhor qualidade, mas também das mais originais. Quem duvida deve ver o show, que esta' em turnê pelo Brasil. Ou o DVD. Ou redescobrir discos deles que estão no fundo da gaveta e merecem ir para as prateleiras dos clássicos do BRock.
Walter Sebastião - Cad. Cultura Jornal Estado de Minas

Mensagem website 14 BIS

Data:  3/12/2011, 10:33 am
Nome:  Vermelho
Número:  2.539
O teatro do Bradesco, onde vamos nos apresentar em SP dia 17-12 pode ser visto no http://img.zaffari.com.br/​360_teatro_bradesco/ . Lá pode-se ter ideia da imensidão, profissionalismo e beleza do teatro, à altura de SPaulo. Vamos juntos fazer um belo e inesquecivel espetaculo por lá. A presença de voces contribui para o fleuir da musica e nosso entusiasmo no palco, sem dúvida. Nos vemos lá. Abs. V



Fonte: WebSite oficial http://www.14bis.com.br/Default_14.htm

Mensagem website 14 BIS

Data:  30/11/2011, 8:54 pm
Nome:  Sergio Magrao
Número:  2.532
Galera de Curitiba,
Nossos sinceros agradecimentos por terem esgotado os ingressos para o nosso show em Curitiba no Teatro da Caixa nos dias 01 / 02 / 03 e 04 de dezembro em apenas 2 horas e meia. Faremos mais uma sessão extra no sábado dia 03 de dezembro que também já se encontra esgotada.
Temos certeza que faremos um maravilhoso show pra vocês no encerramento da Tour “14 Bis ao Vivo” e comemoração do “DVD de Ouro” pela SonyMusic.
Aguardem a comemoração para o próximo ano dos 30 anos de carreira (na realidade 31 anos) com a participação de Flavio Venturini.
Um abraço
Magrão


Fonte: WebSite oficial http://www.14bis.com.br/Default_14.htm

Mensagem website 14 BIS

Data:  30/11/2011, 8:55 pm
Nome:  Sergio Magrao
Número:  2.533
Galera de Sampa,
Finalmente estaremos com vocês no dia 17 de dezembro (sábado) no Teatro Bradesco que fica no Bourbon Shopping São Paulo em Perdizes. Vamos comemorar o “DVD de Ouro”, o encerramento da Tour “14 Bis ao Vivo” e matar a saudade dessa galera maravilhosa que sempre nos recebe com muito carinho.
Um grande abraço
Magrão


Fonte: WebSite oficial http://www.14bis.com.br/Default_14.htm